O que esperar da primeira consulta neurológica?
A primeira consulta neurológica pode gerar ansiedade, mas com algumas dicas, você pode se preparar melhor para esse momento.
O que dizer?
A consulta é o ponto de partida para entender seu histórico e sintomas. Explique os motivos que o levaram a procurar ajuda, incluindo quando os primeiros sinais surgiram. Para não esquecer nada, uma lista de tópicos pode ser útil.
Histórico pessoal
Nas doenças desmielinizantes ou autoimunes, como esclerose múltipla, os sintomas podem variar bastante. É importante relatar episódios de fraqueza, formigamentos, dificuldades motoras, visuais ou cognitivas, mesmo que tenham ocorrido há muito tempo. Recolha informações detalhadas sobre a evolução dos sintomas.
Histórico familiar
Casos de doenças autoimunes ou neurológicas na família, como esclerose múltipla, lúpus ou outros transtornos imunes, são importantes. Mesmo que essas condições não tenham sido diagnosticadas com precisão, qualquer relato de sintomas semelhantes pode ajudar.
O que levar?
Leve relatórios de avaliações anteriores, exames de imagem (como ressonâncias) e laudos médicos. Anote os tratamentos e medicamentos que já utilizou. Esses dados podem ser cruciais para o médico entender seu quadro e definir os próximos passos.
Devo levar um acompanhante?
Se você se sentir mais à vontade, leve alguém de confiança que possa ajudar a fornecer informações. Para quem apresenta dificuldades de comunicação ou mobilidade, o acompanhante pode ser um apoio importante.
E se não der tempo?
Não se preocupe. Nem tudo será discutido na primeira consulta. O mais importante é apresentar os principais pontos, e o médico orientará sobre os próximos passos e o que mais será necessário nas consultas futuras.
Tenho como objetivo de promover cuidado e acompanhamento do paciente, com pilares fundamentados na medicina baseada em evidências.
Atendo em modo presencial, teleconsultas (para casos selecionados) e em formato de consultoria para colegas médicos.
Natural de Joaçaba, interior de Santa Catarina. Minha jornada profissional começa com uma sólida formação acadêmica, iniciando a graduação em medicina pela Universidade D’Oeste de Santa Catarina. Em 2016 a paixão pela neurologia aumentou a cada contato com novas descobertas, então, em 2018, iniciei a residência de neurologia, conquistei o título de neurologista, pela Universidade Federal de Fronteira Sul (UFFS). Em seguida ingressei no fellow (programa de especialização após a conclusão da residência médica) em neuroimunologia (área que trata doenças desmielinizantes), em um dos principais centros de referência na área no país, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Em 2022, vim para Balneário Camboriú, e começo a clinicar como neurologista especialista em doenças autoimunes, sou especializada em cuidar de pacientes com doenças neuroimunológicas raras, incluindo esclerose múltipla, neuromielite óptica, mielite transversa, doença associada ao MOG, encefalomielite disseminada aguda e neurite óptica. Além de atuar em áreas como comportamento – transtornos do neurodesenvolvimento em adultos, que também sempre fui apaixonada.
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© 2024 por Paula Pinto